sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Brasão de Osório

Um Brasão de Armas é um desenho especificamente criado para identificar uma familia, um indivíduo e até mesmo uma cidade.
O Brasão de Osorio, desenhado por Luís Aleixo Boulanger, representa sua brilhante vida militar, e a Carta do Brasão foi concedida no dia 12 de outubro de 1870, por decreto do Imperador Dom Pedro II.

Descrição:
  • O campo vermelho em que se encontra o Leopardo segurando uma espada de ouro, representando sua coragem;
  • O campo azul, o ''chefe'', com 3 estrelas de ouro;
  • Coroa de Marquês;
  • Paquife ( figuras das folhagens) de cores e metais do escudo.

    Brasão

A Carta do Brasão foi escrita à Dom Pedro II por Manuel dos Santos Carramena. Nela, o Principal Rei d'Armas descreve os audaciosos feitos de Osorio, pedindo concentimento do Imperador para homenageá-lo, e completando ainda que "[...]e delas poderá usar, gozar em tudo e por tudo, quer em tempo de paz, quer em tempo de guerra, e bem assim as poderá trazer em seus firmais, anéis, sinetes e divisas; pó-las em suas casas, capelas e mais edifícios, e, finalmente deixa-las sobre sua própria sepultura;" .



Transição da Carta do Brasão do Marquês do Herval (12 de outubro de 1870):

"DOM PEDRO
por Graça de Deus e Unânime Aclamação dos Povos, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil: Faço saber aos que esta Minha Carta de Brasão de Armas de Nobreza e Fidalguia virem, que Atendendo ao que lhe representou Manuel Luís Osorio, Marquês do Erval por Decreto de vinte e nove de Dezembro de mil oitocentos e sessenta e nove, Tenente General, ex-Comandante do primeiro Corpo do Exército em operações na campanha do Paraguai, Grã-Cruz da Imperial Ordem do Cruzeiro, e da de Cristo, Comendador das Ordens de S. Bento de Avis e da Rosa, Condecorado com as Medalhas de ouro da Batalha de Monte Caseros, de Paissandu e a de Mérito, que desejando guardar a memória de seus honrosos Títulos, vinha pedir Me que lhe Concedesse o uso de um Brasão do Armas, cujo modelo Me apresentou, iluminado com cores e metais, e, Anuindo Eu a sua petição, Hei por bem Outorgar-lhe o uso das mencionadas Armas e Mando ao Meu Principal Rei de Armas, segundo o sobredito modelo, ficando lançados no Livro de Registro delas, para serem transmitidas aos seus vindouros, quando o requererem e lhes for por Min novamente concedidas e são, a saber: Em campo de Goles um Leopardo de prata, arremessando-se, tendo na garra dextra uma espada de ouro. Chefe de azul com três estrelas de ouro. Coroa de Marquês; Paquife das cores e metais do escudo. O qual Escudo e Armas poderá trazer tão somente o dito Marquês do Erval, e delas poderá usar, gozar em tudo e por tudo, quer em tempo de paz, quer em tempo de guerra, e bem assim as poderá trazer em seus firmais, anéis, sinetes e divisas; pó-las em suas casas, capelas e mais edifícios, e, finalmente deixa-las sobre sua própria sepultura; pelo que Quero e Sou Servido que haja ele e seus descendentes, todas as honras, privilégios, isenções, liberdades, graças, mercês e franquezas, que devem ter os Fidalgos e Nobres; Nunca podendo os seus sucessores usar deste Brasão, sem que a cada um deles seja novamente por Mim Confirmado. Mando, aos Meus Ministros, Desembargadores, Auditores, Promotores, juízes de Direito do Civil e Crime, e a todas as mais Autoridades Judiciárias do Império e com especialidade aos Meus Reis d’Armas Arautos e Passavantes e a quaisquer outros Oficiais e mais Pessoas, a quem esta Minha Carta for mostrada e o conhecimento dela pertencer, que em tudo lha cumpram e guardem e a façam inteiramente cumprir e guardar, como nela se contém, sem dúvida ou embargo que nela se queira por, visto ser assim Minha Mercê.
O Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil, o Mandou por aviso do Ministério do Império datado de onze do corrente mês, a Manuel dos Santos Carramena, Seu Principal Rei d’Armas. Luís Aleixo Boulanger, Escrivão dos Brasões e Armas da nobreza e Fidalguia deste Império, a fez escrever nesta muito Leal e Heróica Corte e Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro aos onze dias do mês de Outubro do Ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil oitocentos e setenta e eu Luis Aleixo Boulanger a fiz escrever e subscrevi.


Manuel dos Santos Carramena
Principal Rei d’Armas.
"

Fonte: Osorio/Coronel Pedro Paulo Cantalice Estigarribia. - Porto Alegre: Nova Prova,2008.

2 comentários:

Anônimo disse...

O marechal Osorio he meu tataravo por parte de mãe...
por um acordo na norma ortografia fico Ozório o nome.
e meu nome ficou Kaio Ozório,entendeu
de acordo a cidade ki tem mais representantes dele e a cidade de Taubaté.
estou aki para prestar homenagens ao meu antepassado.
Gloria a família Ozório

Unknown disse...

Então somos primos!